CORONEL CHRISÓSTOMO: MAIOR ÓRGÃO DE REGULAÇÃO BRASILEIRA, TCU LIBERA EXÉRCITO BRASILEIRO PARA COMPRAR DOS ISRAELENSES.
- 06/12/2024
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Nesta quarta-feira (4) o Tribunal de Contas da União-TCU liberou o Exército Brasileiro para terminar uma compra iniciada em abril deste ano. A venda foi feita pelo grupo israelense Elbit Systems,a compra consiste em 36 viaturas obuseiras, uma espécie de “veículo blindado” com um canhão de grande alcance.
Várias empresas haviam participado desta licitação internacional, como, por exemplo, a KNDS e outras da China e da Eslováquia. Porém, a decisão de dar andamento tinha sido adiada em maio por pressão política do governo esquerdista, por ser um grande crítico do país israelense.
O plenário da corte do tribunal de contas entendeu que não houve irregularidades no processo vencido pela Elbit Systems o que já era esperado, e deu sinal verde para as Forças Armadas fecharem o acordo de venda, avaliado em R$ 1 bilhão.
O acordo também inclui a compra de equipamentos, manutenção, fiscalização e treinamento de pessoal, uma certa transferência de tecnologia e experiência nos equipamentos comprados pelo E.B. A partir da assinatura do contrato, o Exército já receberá 2 veículos para um período de testes. Se aprovados, um novo contrato será assinado para o fornecimento dos outros 34 sistemas, a serem entregues em até 10 anos.
“Essa aquisição feita pelo Exército para o Brasil é fundamental para a segurança das nossas fronteiras e do restante do país. Além de ser uma forma de reaparelhar as forças armadas com o melhor que existe no mercado mundial” afirmou o deputado federal Coronel Chrisóstomo (PL/RO).
PRESSÃO POLÍTICA
Em maio deste ano, os aliados do governo travaram a conclusão do acordo por não aceitarem a compra da Elbit Systems por se tratar de uma empresa com sua matriz em Israel. A ala petista é extremamente crítica de Israel na guerra com o grupo extremista Hamas, em Gaza, e com o Hezbollah, no Líbano, tido como terroristas no mundo.
Em um caso, chegou a comparar, em fevereiro, as ações do país judeu ao Holocausto, promovido pelos nazistas na 2ª Guerra Mundial, o que é um grande absurdo de um líder desprovido de no “mínimo cultura” para não dizer do resto como bom senso. Por isso, o veto foi elaborado pelo assessor especial e capataz internacional do barbudinho, Celso Amorim.
O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, até pensou na possibilidade de vetar a empresa israelense da licitação agora em outubro, por isso, fez uma consulta ao tribunal de contas sobre o assunto, sob o argumento de que companhias “com vínculos com país em situação de conflito armado” deveriam ser impedidas de firmar acordos com a União. O TCU rejeitou a possibilidade.
Outra coisa que não deixou o ministro da defesa, José Múcio, satisfeito foi à tentativa de intervenção de Celso Amorim na licitação. Para o ministro, isso é um assunto de defesa nacional e não um evento que a ideologia e posições políticas e diplomáticas do atual governo esquerdista e desarmamentista.